O Algarve no contexto da expansão colonial ibérica dos séculos XV e XVI
Se Portugal foi pioneiro nas viagens transoceânicas de exploração e expansão comercial, em parte deveu essa situação às suas experimentadas gentes do mar. Na verdade, ao longo de séculos, os povos do litoral acumularam saberes sobre a navegação e aprenderam tudo sobre ventos e marés. Mas mais do que isso, no extremo sudoeste da Península Ibérica as populações herdaram segredos preciosos de antepassados não menos experientes – fenícios, gregos, romanos e árabes. O Algarve, nesta matéria, tem uma história para contar. É dela que trata este capítulo.
Os Descobrimentos abriram a caixa do mundo aos europeus que, pela primeira vez, viram os segredos que ela continha. A partir desse momento, estavam criadas as condições para que as fronteiras civilizacionais se fossem esbatendo. Os traços culturais viajaram pelos continentes, semeando o gosto pelo exótico: línguas e dialetos, medicinas, mitos e crenças, atitudes, vestuário, arte, alimentos, fauna e flora, tantas foram as novidades que europeus, americanos, africanos e demais povos se habituaram a dar e a receber.
Na rota do Atlântico
Na rota do Índico
Os algarvios no povoamento dos Açores
Os algarvios no povoamento da Madeira
Os algarvios no povoamento de Cabo Verde
Os algarvios no povoamento de S. Tomé
Os algarvios no povoamento do Brasil
Os algarvios na América espanhola