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Séculos VIII e IX no Algarve

Séculos VIII e IX no Algarve

Abu I-Sabbah, membro do importante clã Yahsubî, era referido como senhor de Sevilha e do Algarve.

O silêncio sobre o Algarve até à primeira fitna (guerra civil) e a forma regular como se sucediam os governantes obedientes a Córdoba só podem ser sinónimos de um ambiente de paz num território onde a vida continuou sem grandes sobressaltos.

Os centros mercantis prosseguiram, como outrora, os seus contactos com o Norte de África e com o Mediterrâneo Ocidental. As villae do final do Império Romano, como Loulé Velho e o Cerro da Vila, apresentam importantes vestígios de uma ocupação que se prolongou, pelo menos, até meados do século XI. Em sítios como o Cerro da Vila (Vilamoura, Quarteira), as escavações arqueológicas têm-se encarregado de confirmar esse princípio com a recolha de um considerável espólio cerâmico da época islâmica.

O domínio da família Yashubi no Algarve ter-se-á prolongado entre os inícios da islamização e o começo do califado, no princípio do século X.